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Empresa de bebidas usa IA em ação de conscientização contra o estupro
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Foto: Divulgação -
Pintura em fachada da Ghizoni Bebidas aplica gotas de tinta que representam os 822 mil casos de violência sexual ocorridos anualmente no Brasil e provoca reflexão
Especializada na criação de bebidas premium utilizando inteligência artificial (IA), a Ghizoni Bebidas aplicou a tecnologia para uma mobilização contra o estupro. A ação de conscientização cobriu a fachada da sede da empresa em Tubarão (SC) com 822 mil gotas de tinta, calculadas para representar cada caso de violência sexual estimado anualmente no Brasil – de acordo com último estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O conhecimento em IA da Ghizoni Bebidas foi utilizado para calcular, milimetricamente, a quantidade de tinta necessária para o painel, considerando fatores como o tipo de tinta, a viscosidade do material e a forma de aplicação, entre outras variáveis, para chegar ao resultado de uma gota de tinta para cada caso de abuso. “Não podemos aceitar viver em um país onde uma pessoa é vítima de estupro a cada 30 segundos e não fazer nada. Provocar a reflexão sobre esse tema é uma ação que realizamos como empresa e, acima de tudo, como seres humanos”, diz Bruno Ghizoni, fundador da empresa.
Conhecida por levar inovação ao setor de bebidas, a Ghizoni Bebidas usa IA para criar produtos de elevada qualidade com uma melhor relação de custo-benefício – como a recém-lançada linha Majestic, que traz gin e vodca desenvolvidos por meio do uso do ChatGPT aliado a outras tecnologias como cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa.
Com a filosofia de que todas as companhias que se beneficiam da IA precisam gerar uma contrapartida à sociedade, a empresa participa de outras iniciativas para fazer a diferença. “Usamos nossa expertise com IA para realizar e apoiar diferentes atividades – como um projeto de aumento de produtividade para o setor eólico em parceria com o ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e o desenvolvimento de uma medicação para parar de fumar que até já gerou um pedido de patente”, conta Ghizoni, que também é professor de inovação da FIA-USP e tem 20 anos de experiência com inovação e Venture Capital.
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